Sei de mim que bem te quero
e só
espero
sóbrio
espero
sem querer continuar
por você que não me sondas
nem mesmo seu vulto
por aqui ronda
no meu corpo tão disforme,
conforme
o tempo
vem rasgando os dias,
sinto-o estranhamente
ficando, ficando...
menor
No espaço
tudo teima, em si mesmo, calar
no interno, no estômago
na fadiga
no velar
revela meus favos
sombrios buracos
vazios, intáquitos
e eu,
onde consigo me ocupar
sem me desintegrar
e entregar
me
integrar
me
conduzir
visualizá-lo
chegando, chegando...
a crer em deixa-lo
26 / 09 / 2011 01:59 hs
sábado, 24 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
inflitrações
Estou a caminho do teu silêncio
ilhar-me na imensidão do seu aconchego
assumir a condição dos seus telhados
onde me acolho, me recolho e amparo
seu tempo, seus furos, seus traços
Ainda quando acordo encharcado por suas goteiras
11/09/2011 17:26hs
ilhar-me na imensidão do seu aconchego
assumir a condição dos seus telhados
onde me acolho, me recolho e amparo
seu tempo, seus furos, seus traços
Ainda quando acordo encharcado por suas goteiras
11/09/2011 17:26hs
um corpo no espaço
Manifesta a besta fera pela esfera enquanto espera desaprisionar-se do
contexto arquitetado pela aparente forma como se apresenta.
Passou a andar com os cotovelos, salivar com os olhos, escutar a derme, transpirar pelo coração, respirar pelos osso ... e, negando tudo, se articula nessa prisão. Percorre, veia a veia, as curvas que levam à ceia onde se entrega egóico aos que com ele esperam saciar-se. Piratas antropofágicos comedores de homens e outras espécies viscerais. A cada pedaço levado, dilata-se em desejo no espaço.
Quer saber em sua medida se é vivo ainda, ou ainda virá a ser.
Ditto Leite 11/ 09/ 2011
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