quinta-feira, 13 de junho de 2013
CONFLUÊNCIA
Aqui, meio, sem norte
almas se abrigam
num transito imerso na multidão,
tão raro se avistam
pra sujigar a solidão.
No caminho, o tempo
sereno do presente,
contorna o mundo deles,
tão estreito.
Largo é o feito
entre o desejo, e
desejo não
Neste lugar, tantas setas
insertas, indiretas
nenhuma confluência.
Palavras não ditas
seguem vans,
apartando-se,
Já não sabe querer nem ficar
procurando noutro um lugar
Entre um breve suspiro,
a distância atroz,
o beijo
esquecido, desejo vão.
Aqui, meio, sem norte. Neste lugar, tantas setas. Almas se abrigam, insertas, indiretas, num transito imerso na multidão. Nenhuma confluência e tão raro se avistam. Palavras não ditas pra sujigar a solidão, seguem vans.No caminho, o tempo apartando-se sereno do presente, já não sabe querer nem ficar. Contorna o mundo deles procurando noutro um lugar. Tão estreito entre um breve suspiro, largo é o feito, a distância atroz entre o desejo e o beijo. Desejo não esquecido, desejo vão.
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