domingo, 17 de outubro de 2010

Toda razão
A vida corre feito
um desatino no meu peito
Tudo tem um jeito
e eu não sei fazer direito
O meu corpo expõe
todas as coisas que eu tento negar

Minhas vontades súbitas
inundam minha mente
O cérebro trabalha
mas tua força é impotente
Então, me violento
deixo meus impulos me levar

Me levar pra onde for
Sem conceitos, minha dor
nessa hora se desfaz
Já não me importo mais
se sou eu um perdedor
descontente no amor
coisas que nem lembro mais

Vou sair; pela vida irei me encontrar
sob um astro imponente,
ao nascente ou poente,
ilumina-me em qualquer lugar
Vou deixar o passado e me remanejar,
um ser independente que vive o presente
e não teme se adaptar

A vida corre, eu vejo
tanto trampo, tantos medos
Acumulo defeitos
muitos deles nem percebo
em meio aos mistérios
Em qual deles devo acreditar?

Se existe uma saída,
num momento de emergência,
onde estão as pistas?
Perco o foco e me acidento
Já não tenho forças
pra encontrar alguém pra me guiar

Me levar pra onde for,
respeitando minha dor,
nessa hora, se desfaz
Já não me importo mais,
quero conhecer o amor,
mesmo que aumente a dor
Coisas que nem lembro mais.

Vou sair; pela vida irei me encontrar
sob um astro imponente,
ao nascente ou poente,
ilumina-me em qualquer lugar
Vou deixar o passado e me remanejar,
um ser independente que vive o presente
e não teme se adaptar

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